sexta-feira, 11 de abril de 2008

UPES diz que prefeitura mente sobre aumento da tarifa de ônibus

Entidade convoca novas manifestações e defende que tarifa baixe para todos os usuários

O presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES), Rafael Clabonde, ao fazer um balanço das manifestações pelo passe livre em Curitiba, disse que a prefeitura do município "mente feio" ao anuncia o aumento da tarifa caso seja concedido o benefício aos estudantes. Segundo ele, Curitiba é a única capital do país que ainda não tem a gratuidade no transporte coletivo. Também, ainda de acordo com ele, proporcionalmente, é a cidade que tem a passagem de ônibus mais cara do Brasil.

O líder estudantil avalia que as manifestações pelo passe livre estão ganhando corpo a cada dia que passa e, falando aos estudantes do Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira, nesta quinta-feira (10), convocou uma passeata para o próximo dia 17 de abril. "A prefeitura de Curitiba mente ao divulgar em seu site que a passagem de ônibus vai subir se houver o passe livre. É mentira, é mentira, é mentira", condenou.

"Tem muita gordura no preço da tarifa de Curitiba. As distâncias são muito mais curtas do que em São Paulo ou no Rio de Janeiro ou em outra grande cidade. Dá, sim, para ter o passe livre sem aumentar a passagem", defendeu Clabonde, para logo em seguida afirmar: "Curitiba é a única capital do país que não tem o passe escolar e, por outro lado, proporcionalmente, tem a tarifa mais cara do Brasil".

As manifestações pelo passe livre em Curitiba ganharam força desde que a guarda municipal agrediu os estudantes em frente à estação-tubo dos Correios, no centro da cidade, no último dia 2 de abril. Segundo Rafael Clabonde, presidente da Upes, o protesto era pacífico, no entanto, "os estudantes foram covardemente agredidos pela guarda da prefeitura".

"Vamos parar quando a passagem do ônibus baixar para todos os usuários e os estudantes terem o passe livre em Curitiba", disse Clabonde.

4 comentários:

Anônimo disse...

Salve, Salve Rapaziada em nome da Nação Hip Hop Brasil, e da FRF-Frente Revolucionária das Favelas, declaramos nosso total apoio as Entidades Estudantis da Luta pelo Passe Livre em Curitiba.
Apoimos esse movimento porque sabemos do importante salto que representará esta conquista para a a sociedade em geral.
Temos muitos jovens de periferia fora do sitema de ensino da rede publica, devido a falta de condição para custear o transporte. Acreditar no passe livre é acreditar na educação, e beneficiar a grande maioria da população (aumentando a renda das famílias que possuem estudantes que usam o transporte coletivo, ou seja, a maioria das famílias). É uma forma de manter os jovens na escola, e dar oportunidade ao adulto de voltar a estudar.

sussudio disse...

_Tirando o contexto fortemente político-partidário deste movimento, é preciso colocar algumas coisas em ordem.

_Existe algo estranho na planilha de custos do transporte coletivo de Curitiba. Precisa ser discutida e colocada em evidência para que todos saibam o que estão pagando na tarifa de R$ 1,90. Em que termos as empresas de ônibus recebem os ônibus, financiados pelo BNDES?

_A Prefeitura tem um programa de custeamento do transporte coletivo para estudantes. Este também precisa ser revisto, pois o controle pode ser feito através de um cartão para o estudante. Bastaria apresentar o comprovante de matrícula e renovar o benefício a cada 3 meses para todos os estudantes de Curitiba.

_Incentivar a desordem social invadindo estações-tubo só vai prejudicar a imagem do movimento estudantil, e não vai mobilizar a sociedade em prol de uma importante mudança do regime do transporte público em Curitiba.

Anônimo disse...

Em "mnos", leia-se menor.

Anônimo disse...

Não vomitem fatos sem comprovação. Existem capitais, menores que Curitiba, onde a tarfia e mais elevaeda.

Embora a causa seja justa, o nome do seu blog é de uma infelicidade impar. E por favor, sem baderna, pois se fizer baderna, tem mais é que levar cacete mesmo.